24º Domingo do tempo comum: "E vocês quem dizem que eu sou? Pedro respondeu: Tu és o Messias" (Mc 8,29).
O Evangelho de Marcos consta de duas partes, quase iguais em tamanho. A primeira parte termina em 8,30 com a solene declaração de Pedro: "Tu és o Messias" (v.29) e, logo a seguir, temos a segunda parte em que Jesus começa a ensinar os seus discípulos.
- A finalidade da primeira parte do Evangelho era a de levar a reconhecimento de que Jesus é o Messias;
- A finalidade da segunda parte é explicitar que tipo de Messias é Jesus.
Se a primeira parte deste Evangelho começa no deserto, a segunda parte é o início do caminho para Jerusalém, o lugar do grande confronto social, político e religioso do Templo.
Caríssimos irmãos e queridas irmãs, o centro do Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum (ANO B) é o reconhecimento da identidade de Jesus como Messias e as implicações concretas do seu seguimento. O texto bíblico tem inicio no caminho de Cesaréia de Filipe (v.27), uma cidade que prestava culto ao imperador romano. A confissão de que Jesus era o Messias se torna, então, uma denúncia ao império. A pergunta de Jesus sobre o que dizem dele não significa preocupação com a sua imagem pessoal, mas com a eficácia do anúncio. Ele já tinha realizado muitos sinais e ensinado por toda a região, mas poucos o conheciam verdadeiramente e o acompanhavam apenas por curiosidade e poucas convicções.
De fato, as pessoas ainda não haviam reconhecido a verdadeira identidade de Jesus, mas nutria grande estiva e valor pela sua pessoa ao ser comparado com João Batista e Elias, grandes profetas que anunciaram a vinda do filho de Deus. O que Jesus queria ter certeza mesmo era a opinião daqueles que se dizem seus verdadeiros seguidores, isto é, seus discípulos, o grupo dos Doze. Por isso Ele os pergunta: "E vocês, quem dizem que eu sou?" (v.29). A resposta de Pedro, representando os discípulos, é a grande profissão de fé: "Tu és o Messias" (v.29). Portanto, a grande realização das promessas e de todas as expectativas.
Diante do equívoco dos discípulos, Jesus inaugura nova etapa na sua catequese com o primeiro anúncio da paixão, isto é, o quanto iria sofrer ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes, doutores da lei e, que devia ser morto e ressuscitar depois de três dias. Pedro não admite o sofrimento, rejeição e morte para o Messias, por isso ele o repreende. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens" (v. 33). Jesus fora duro com Pedro para que ele se coloque como discípulo e não como Mestre. Pedro queria evitar a cruz, enquanto Jesus a propõe como condição para seu seguimento. Para segui-lo, é preciso coragem de renunciar a si mesmo e dar a vida por causa do Evangelho.
Que tenhamos a coragem de assumir as condições para sermos verdadeiros discípulos de Cristo: "renunciar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo!"
Antonio Marcio da Silva Cavalcante/3º de Teologia.
Mensagem do presidente da CNBB para o Dia da Pátria: somos todos irmãos!
"Não se deixe convencer por quem agride os poderes Legislativo e Judiciário. A existência de três poderes impede a existência de totalitarismos", disse. Dom Walmor defende que não é possível aceitar, independentemente das convicções político-partidárias de cada um, agressões aos pilares que sustentam a democracia. Agredir, eliminar, hostilizar, ignorar ou excluir, segundo o arcebispo, são verbos que não combinam com um sistema democrático.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo divulgou na sexta-feira, 3 de setembro, um vídeo por ocasião do próximo Dia da Pátria, 7 de setembro. De acordo com o presidente da CNBB, a data deve inspirar em cada brasileiro o reconhecimento de que todos são irmãos, inclusive daqueles com quem não se concorda.
Essa verdade, segundo dom Walmor, precisa ser contemplada e ajudar no reconfiguramento da interioridade de cada um frente a um contexto no qual o Brasil está sendo contaminado pela raiva e pela intolerância. De acordo com o arcebispo de Belo Horizonte, em nome de ideologias muitos dedicam-se à ofensas, chegando ao absurdo de defender o armamento da população.
"Quem se diz cristão ou cristã deve ser agente da Paz e a paz não se constrói com armas. Somos todos irmãos. Esta verdade é sublinhada pelo Papa Francisco na Carta Encíclica Fratelli Tutti", disse.
Os ensinamentos da Fratelli Tutti, aponta dom Walmor, devem também inspirar cuidados com os que sofrem. "A fome é realidade de quase 20 milhões de brasileiros. Aquele pai que não tem alimento a oferecer para o próprio filho é seu irmão. Nosso irmão. Do mesmo modo, a criança e a mulher feridas pela miséria são suas irmãs, nossos irmãos e irmãs".
De acordo com o presidente da CNBB, os católicos e cristãos não podem ficar indiferentes à realidade que mistura desemprego e alta inflação, num contexto agravado pela pandemia, situação que acentua as exclusões sociais. A saída, de acordo com o arcebispo, está na urgência em implementar políticas públicas para a retomada da economia e a inclusão dos mais pobres no mercado de trabalho.
Povos originários e a Casa Comum
O presidente da CNBB afirma que os olhares precisam voltar-se para os povos que estão mais sofrendo, como os indígenas, povos originários.
"Nossa pátria não começa com a colonização europeia. Nossas raízes estão nas matas e florestas, num sinal claro nos ensinando que a nossa relação com planeta deve ser pautada pela harmonia. Os povos indígenas, historicamente perseguidos e dizimados, enfrentam graves ameaças do poder econômico extrativista e ganancioso que tudo faz para exaurir nossos recursos naturais", disse.
Dom Walmor dedica um parte da mensagem ao cuidado da Casa Comum, reforçando o alerta dos cientistas brasileiros sobre a gradativa diminuição nos mananciais de água potável no Brasil. "A exploração desmedida e irracional do solo, com a derrubada de florestas, está levando à escassez de água em nossas torneiras. Não podemos deixar que o Brasil, reconhecimento internacionalmente por ser rico em recursos naturais, seja devastado e torne-se uma terra arrasada", observou.
Exercício da cidadania e superação da crise
O presidente da CNBB enalteceu a importância do dia 7 de Setembro como caminho para contribuir para o exercício qualificado da cidadania. Na mensagem, o arcebispo defende que a participação cidadã na política, reivindicando direitos, com liberdade, está diretamente relacionada com o fortalecimento das instituições que sustentam a democracia.
"Não se deixe convencer por quem agride os poderes Legislativo e Judiciário. A existência de três poderes impede a existência de totalitarismos", afirmou. Dom Walmor defende que não é possível aceitar, independentemente das convicções político-partidárias de cada um, agressões aos pilares que sustentam a democracia. Agredir, eliminar, hostilizar, ignorar ou excluir, segundo o arcebispo, são verbos que não combinam com um sistema democrático.
Para o próximo 7 de setembro, dom Walmor faz um pedido aos brasileiros: "respeite a vida e a de seu semelhante. (...) a intolerância nos distancia da Justiça e da Paz e afasta-nos de Deus. Somos todos irmãos. No dia da Pátria, 7 de setembro, rezemos para que o Brasil encontre um caminho para superar as suas crises. Rezemos também pelas vítimas da Covid-19".
Dom Walmor encerra o vídeo recordando o trecho de uma mensagem do Papa Francisco: "O bem não é conquista mas uma construção permanente, demandando a nossa dedicação a cada dia".
FONTE: CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
REFLEXÃO DO 23º DOMINGO DO TEMPO COMUM (MC, 7, 31-37)
O primeiro ponto acentuado pelo evangelista Marcos são algumas cidades e lugares por onde Jesus passou, como: Tiro, Sidônia, regiões do Mar da Galileia e da decápode. Isso mostra que Jesus andava anunciando a boa nova do reino por onde passava. Entre essas cidades e lugares que Jesus passou, existiam também a presença de gentios, mesmo assim Jesus não impõe limites para o anuncio da sua mensagem, não exclui ninguém e não deixa de passar entre os gentios, pois deseja que o reino seja difundido por toda parte. Nós também como discípulos de Jesus não podemos esquecer de passar em todos os lugares, não podemos escolher "alguns", mas sim levar a todos essa boa nova de salvação.
O segundo ponto acentuado por Marcos nesse evangelho é que trouxeram um homem surdo e que falava com dificuldades. Podemos imaginar o sofrimento daquele homem, era alguém incapaz de ouvir, de compreender, de assimilar, de comunicar e de ter acesso às informações. Portanto, era alguém à margem, excluído, alguém que não estava inserido na esfera social e até mesmo religiosa, visto que a compreensão da época diante das enfermidades e deficiências advinham de algum pecado da pessoa ou dos pais. Além da surdez o homem tinha dificuldades de falar, isso mostra que o homem era alguém que não podia manifestar seus sentimentos, seus anseios, seus desejos, suas dores. Portanto, aquele homem estava privado da comunicação com os homens e com Deus.
Voltemos nossos olhares agora, para os gestos de Jesus diante do homem. Jesus se afastou com ele da multidão, Jesus não realiza a cura no meio da multidão, não é interesse de Jesus fazer da cura um espetáculo, mas sim devolver as condições de vida e dignidade que o homem precisava. Somente estando a sós com Jesus podemos escutar perfeitamente e assim entrar em diálogo com Deus, o baralho da multidão nos deixa surdos e nos impossibilita de falar. Outro gesto de Jesus é o toque com os dedos, de fato, diante de alguém que não escuta, somente pelo toque, pela proximidade se consegue entrar em sintonia com a pessoa. Jesus também cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele, gesto de intimidade e proximidade. Depois, Jesus olhou para o céu e suspirou. De acordo com Anselm Grum, esse ato de Jesus de olhar para o céu, quer indicar o sentido mais profundo de todo falar e ouvir que é entrar em comunicação com Deus. E no suspiro, Jesus dá ao surdo a entrada para o seu interior, lhe dá acesso ao seu coração. E em seguida, seus ouvidos se abriram e sua língua se soltou, o homem agora pode ouvir e falar, foi curado daquilo que lhe impossibilitava de viver
Estamos no mês de setembro, mês dedicado a Palavra de Deus, onde está testemunhado o grande amor de Deus por nós. Palavra que criou o céu e a terra, que comunica a revelação de Deus por meio da sua criação e na história do seu povo eleito. Palavra que se encarna em Jesus Cristo e revela o rosto misericordioso de Deus aos homens e mulheres e que não se cansa de os chamarem para entrar em comunhão consigo.
Que possamos acolher bem a Palavra de Deus, que nossos ouvidos não sejam fechados, e que o apelo do Senhor: "Escuta Israel" seja sempre ouvido por todos nós. Que nossa língua seja sempre solta e possa falar sem dificuldades anunciando a Boa-nova do Evangelho e que diante da nossa surdez e da nossa dificuldade de falar possamos nos retirar do meio da multidão e em contato com Jesus possamos ser curados e nos tornemos atentos ouvintes e comunicadores de sua mensagem.
SEMINARISTA LUCAS COSTA
3º
Ano da Teologia/Configuração
O PAPEL DE MARIA NA ENCARNAÇÃO

"Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei" (Gl 4,4). Paulo nos faz refletir que no pensamento de Deus a imagem de Maria já se fazia presente; ela estava predestinada a nos dá o Cristo. Em provérbios, portanto, podemos vê um versículo dedicado à Virgem Maria: "Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já era gerada. Quando se firmaram os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos lá estava eu junto Dele e era seu encanto todos os dias" (8,22).
De fato, Maria é o sonho de Deus. Podemos sim, estarmos convictos desta afirmação porque desde a queda de Adão e de Eva no Paraíso por conta da tentação da Serpente, Deus já anunciava à humanidade uma Boa Notícia: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar" (Gn 3,15). O autor bíblico deixa entrever a vitória final da humanidade: é um primeiro clarão de salvação ou protoevangelho. Assim, fica claro que a interpretação messiânica já estava presente na tradição judaica antiga.
Em Apocalipse 12, 2, São João retoma a Gêneses 3, 15-16, isto é, a mulher que dá a luz na dor: "estava grávida e gritava" (Ap 12,2) "para nascer o Messias" (Ap 12,5) "e que é tentado por Satanás" (Ap 12,9), a antiga serpente (Ap 20,2), que persegue, bem como a sua descendência: "Enfurecida por causa da mulher, o Dragão então, foi guerrear contra o resto dos seus descendentes, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho em Jesus" (Ap 12, 17).
A mulher representa o povo Santo dos tempos messiânicos (Is 40, 60) e, portanto, a Igreja em luta contra o poder do mal que a quer lançar como um rio para engoli-la (Ap 13).
Seja bem provável que São João pense também em Maria, a Nova Eva, a Filha de Sião que deu nascimento ao Messias e que posteriormente aos pés da Cruz foi-nos dada como Mãe: "Mulher, eis teu filho" (Jo 19, 26). Isso parece significar que o evangelista vê aqui um ato que transcende a simples piedade filial: a proclamação da maternidade espiritual de Maria, a Nova Eva, sobre os fiéis, representados pelo discípulo amado (Cf. 15, 10-15).
Nos últimos tempos, a Igreja interpretou algumas passagens do Antigo Testamento, por exemplo, Isaías, que havia anunciado sobre Maria: "Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho" (Is 7,14). Essa profecia só pôde ser entendida quando o Espírito Santo desceu sobre Maria e, pelo poder do Altíssimo, Ela concebeu o Filho de Deus (Lc 1,35). Diante disso, queremos pedir a Maria que interceda por nós, neste mês que se inicia. Ela que esteve presente no coração de Deus desde o princípio de tudo, e que realizou no mundo o sonho de Deus de nos dar o Seu Filho, Cristo Jesus, para nos reconciliar com Ele. Neste período de percas incomparáveis e de dor por conta da Covid19, queremos reconhecer a presença de Maria junto a nós. Que ela console todos os aflitos e que se coloque ao lado dos que choram neste mundo.
Antonio Marcio da Silva Cavalcante
Etapa da Configuração
Fonte bibliográfica: BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2002.

SÃO JOSÉ, EXEMPLO PARA OS HOMENS DE HOJE.
Ao mesmo tempo, José é "pai no acolhimento", porque "acolhe Maria sem colocar condições prévias", um gesto importante ainda hoje - afirma Francisco - "neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher". Mas o Esposo de Maria é também aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um protagonismo "corajoso e forte", que deriva "da fortaleza que nos vem do Espírito Santo".
Através de São José, é como se Deus nos repetisse: "Não tenhais medo!", porque "a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes". O acolhimento praticado pelo pai de Jesus "convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são", com "uma predileção especial pelos mais frágeis" (4).
"Patris corde" evidencia, ainda, "a coragem criativa" de São José, "o qual sabe transformar um problema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência". Ele enfrenta os "problemas concretos" da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José "não pode deixar de ser o Guardião da Igreja", da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é "o Menino" que José continua a guardar e de quem se pode aprender a "amar a Igreja e os pobres.
A dignidade do trabalho
Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também "o valor, a dignidade e a alegria" de "comer o pão fruto do próprio trabalho". Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma "urgente questão social" até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.
"É necessário tomar renovada consciência do significado do trabalho que dignifica", escreve Francisco, que "torna-se participação na própria obra da salvação" e "oportunidade de realização" para si mesmos e para a própria família, "núcleo originário da sociedade". Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para "redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho", para "dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído". Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: "Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!"
"Não se nasce pai, torna-se tal"
"Não se nasce pai, torna-se tal", afirma ainda Francisco, porque "se cuida responsavelmente" de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, "muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai" que sejam capazes de "introduzir o filho na experiência da vida", sem prendê-lo "nem subjugá-lo", mas tornando-o "capaz de opções, de liberdade, de partir".
Neste sentido, José recebeu o apelativo de "castíssimo", que é "o contrário da posse": ele, com efeito, "soube amar de maneira extraordinariamente livre", "soube descentralizar-se" para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no "dom de si mesmo": nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando "gestos concretos de confiança". A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que "precisa de pais e rejeita os dominadores", rejeita quem confunde "autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição".
Na décima nota, "Patris corde" revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria "tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria". Trata-se de uma oração que "expressa devoção e confiança" a São José, mas também "certo desafio", explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: "Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder". A Carta apostólica "Patris corde" é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o "Ano de São José" especial convocado pelo Papa e a relativa concessão do "dom de Indulgências especiais".
